Yara Nunes, secretária de Cultura de Goiás, destacou-se por revolucionar a pasta com uma gestão técnica, transparente e baseada em diálogo. Inicialmente interina, foi efetivada após resultados expressivos, como a quitação de dívidas herdadas, a modernização do Programa Goyazes e a revitalização de espaços icônicos, como o Cine Cultura e o Martim Cererê. Sua abordagem colaborativa com conselhos e entidades culturais, aliada a uma comunicação ágil e inclusiva, tornou a Secult referência nacional em políticas públicas para a cultura.
Com trajetória marcada por estudos em Direito e Sociologia, Yara priorizou a descentralização de recursos e o fomento à diversidade cultural, incluindo festivais tradicionais e patrimônio histórico. Sua conexão pessoal com os espaços que administra — frequentados desde a adolescência — reforçou seu compromisso com a preservação e a acessibilidade. A secretária também enfatizou a importância de modernizar mecanismos como a Lei Rouanet, inspirada no modelo bem-sucedido da Lei Goyazes, para ampliar o alcance dos recursos federais.
Reconhecida por artistas e instituições, Yara construiu uma relação de confiança com o setor cultural, equilibrando firmeza nas decisões e sensibilidade às demandas locais. Seu legado inclui não apenas projetos concretos, mas uma mudança de paradigma na valorização da cultura como vetor de desenvolvimento. Sem pretensões políticas, a secretária planeja retornar ao Judiciário, deixando como herança uma gestão que uniu eficiência e afeto pela cultura goiana.