A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) afirmaram, em coletiva nesta segunda-feira (28), que não há surto de mpox no estado. Até 23 de abril de 2025, foram confirmados 19 casos, com duas mortes registradas — uma em Belém e outra em Ananindeua. As autoridades destacaram que a situação está sob controle, com todos os pacientes sendo monitorados e sem indícios de agravamento ou transmissão para contatos próximos.
A doença, que tem como principal característica lesões na pele, é transmitida principalmente por contato direto, como relações sexuais ou exposição a fluidos corporais. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, inchaço nos gânglios e erupções cutâneas. O grupo de maior risco são pessoas com HIV e baixa imunidade. O tratamento é baseado em medidas de suporte clínico, já que não há medicamentos específicos para a mpox.
Em 2023, o Pará registrou 27 casos e um óbito, enquanto em 2024 houve 64 infecções sem mortes. Este ano, Belém concentra a maioria dos casos (14), seguida por Ananindeua (3), Marituba (1) e um caso importado de outro estado. As secretarias orientam que, em caso de suspeita, os pacientes busquem atendimento médico imediato para avaliação adequada.