Um segundo criança em idade escolar morreu no oeste do Texas devido a complicações do sarampo, confirmou um porta-voz hospitalar no domingo. A vítima, que não havia sido vacinada, estava internada recebendo tratamento quando faleceu. Este é o segundo óbito relacionado ao surto na região, que já se espalhou para outros estados, incluindo Novo México, Oklahoma e Kansas, com quase 570 casos registrados. Autoridades de saúde ainda não incluíram a morte nos relatórios oficiais, e equipes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estão no local para auxiliar no controle da situação.
O surto, que começou há mais de dois meses, já superou em mais do dobro o número de casos registrados em todo o país em 2024. A maioria das infecções ocorre em pessoas não vacinadas, principalmente crianças menores de 17 anos. Especialistas alertam que o sarampo, altamente contagioso, pode persistir por meses ou até um ano, ameaçando o status dos EUA como país que havia eliminado a doença.
Enquanto isso, autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação, já que a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) tem eficácia de 97% após duas doses. A doença, que pode sobreviver no ar por até duas horas, é especialmente perigosa para não imunizados, com nove em cada dez pessoas suscetíveis contraindo o vírus se expostas. A recomendação é que a primeira dose seja aplicada entre 12 e 15 meses de idade, e a segunda, entre 4 e 6 anos.