Uma segunda criança não vacinada morreu no Texas, EUA, devido a complicações do sarampo, ampliando os temores em meio ao surto da doença no estado. A vítima, que não tinha condições de saúde pré-existentes, estava hospitalizada quando faleceu. Autoridades locais destacaram que a maioria dos casos registrados — 481 no Texas até sexta-feira — ocorreu entre pessoas não imunizadas, com 70% envolvendo crianças e adolescentes. O condado de Gaines concentra quase 66% das infecções, enquanto Lubbock, onde a morte ocorreu, responde por 7% dos casos.
O surto já se espalhou para Novo México, Oklahoma e possivelmente Kansas, totalizando pelo menos 569 casos confirmados ou em investigação. Especialistas alertam que os números podem ser maiores devido à subnotificação e expressam preocupação com o risco crescente de hospitalizações, principalmente entre crianças pequenas, mais vulneráveis a complicações graves. “Quanto mais crianças contraírem a doença, maior a chance de complicações”, afirmou uma pediatra de emergência.
Enquanto autoridades de saúde pressionam pela vacinação, críticas surgem sobre a resposta federal ao surto. Um senador e médico destacou a ausência de tratamento para o sarampo, enfatizando: “Todo mundo deve ser vacinado!” Já a atuação do secretário de Saúde foi questionada por especialistas, que associam o ressurgimento da doença à desinformação sobre vacinas. O cenário reforça debates sobre imunização e saúde pública nos EUA.