As scooters elétricas são um dos meios de transporte mais populares nas grandes cidades chinesas, como Pequim e Xangai, com preços variando de 720 yuans (R$ 576) para modelos básicos a mais de 8.000 yuans (R$ 6.400) para versões premium. Os modelos intermediários, com autonomia de 40 a 60 km, custam em média 3.000 yuans (R$ 2.400), valor significativamente menor que no Brasil, onde scooters com menos autonomia podem custar quase o triplo. Além do preço inicial, há custos adicionais, como habilitação para modelos mais rápidos, capacetes, seguros e baterias extras, elevando o investimento total para cerca de 4.750 yuans (R$ 3.800).
A China conta com mais de 350 milhões de scooters elétricas em circulação, superando o número de carros particulares. Marcas como Niu, Yadea, Xiaomi e Aima são as mais populares, e os veículos são comuns em ruas, ciclovias e até passagens de pedestres. Durante os meses mais frios, é comum ver pilotos usando “moto-blankets”, casacos especiais que protegem do frio e variam de 30 a 150 yuans (R$ 24 a R$ 120). No entanto, regulamentações rigorosas foram implementadas após um incêndio fatal em 2021, proibindo o estacionamento em áreas fechadas e exigindo baterias removíveis em algumas cidades.
O texto também destaca as diferenças entre scooters e motocicletas tradicionais, ressaltando a praticidade e acessibilidade dos modelos elétricos. Enquanto a China avança na popularização desse transporte, o Brasil ainda enfrenta barreiras de custo, com scooters locais sendo até três vezes mais caras que as chinesas. A matéria ilustra como as scooters elétricas se tornaram parte integrante da mobilidade urbana na China, refletindo tanto suas vantagens quanto os desafios regulatórios.