Cochilos podem ser uma ferramenta poderosa para recarregar energia, melhorar o foco e até reforçar a saúde mental e física, mas seu impacto varia conforme a duração e o horário. Pesquisas mostram que sonecas curtas, de até 30 minutos e preferencialmente antes das 14h, ajudam a combater a fadiga sem afetar o sono noturno. No entanto, cochilos prolongados ou tardios podem levar à inércia do sono — aquela sensação de torpor ao acordar — e atrapalhar o descanso noturno, especialmente para quem já sofre com insônia.
O texto destaca que trabalhadores em turnos, atletas e profissionais de alta demanda, como equipes médicas e de aviação, podem se beneficiar de cochilos estratégicos para manter o alerta e reduzir erros. A NASA, por exemplo, descobriu que sonecas de 26 minutos aumentaram o desempenho em voos de longa distância em 34%. Por outro lado, pessoas com dificuldades crônicas para dormir são aconselhadas a evitar sonecas, pois elas podem enfraquecer a necessidade de sono à noite.
A chave para um cochilo eficaz está no equilíbrio: ambiente escuro e silencioso, horário adequado e duração controlada. Enquanto algumas pessoas saem revigoradas, outras podem acabar prejudicando seu ciclo natural de sono. A recomendação é testar e observar como o corpo reage, ajustando a prática conforme a necessidade individual.