Um sargento da Polícia Militar teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva após matar um feirante de 20 anos na Zona Norte do Rio de Janeiro. Durante a audiência de custódia, o juiz negou os pedidos de relaxamento da prisão e de liberdade provisória, alegando a necessidade de preservar a ordem pública. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da PM.
Segundo relatos, o policial, que estava de folga, teria confundido a vítima com um agressor após um conflito em uma boate. Testemunhas afirmam que o sargento e sua esposa foram expulsos do local após uma suposta agressão. No momento do crime, o militar alegou legítima defesa, dizendo que o feirante tentou atacá-lo com uma faca, versão contestada por familiares da vítima.
O incidente ocorreu enquanto o jovem se preparava para trabalhar em uma feira no bairro da Penha. A esposa do sargento acusou o feirante de ser o responsável pela agressão na boate, o que teria motivado os disparos. O caso reacendeu debates sobre violência e segurança pública no estado.