O São Paulo apresentou um déficit de R$ 287 milhões em 2024, com a dívida total do clube atingindo R$ 968,2 milhões. O presidente Julio Casares atribuiu o resultado negativo a fatores como manutenção do time, pagamento de juros bancários, multas, tributos e a mudança na contabilização dos gastos com a base, que passou de investimento para despesa. Apesar disso, a tendência é que as contas sejam aprovadas pelo Conselho Deliberativo, embora alguns membros contestem a apresentação da diretoria.
Entre os desafios financeiros, o clube destacou a necessidade de empréstimos para manter o fluxo de caixa, além de um débito de R$ 90 milhões em tributos e multas acumulados durante a pandemia. Para aliviar a situação, o São Paulo captou R$ 135 milhões via FIDC para amortizar juros e pagar dívidas. Casares também mencionou recebíveis garantidos até 2030, excluindo receitas como vendas de jogadores e patrocínios, e celebrou a renovação com a Superbet, que pode render até R$ 1 bilhão.
Apesar do cenário desafiador, o presidente projetou uma queda na dívida para 2025, reforçando o planejamento para fortalecer o clube até seu centenário, em 2030. Enquanto isso, o time se prepara para a Libertadores, enfrentando o Alianza Lima no MorumBis. A base também foi destacada, com títulos recentes nas categorias Sub-20, embora os custos tenham aumentado devido à inflação no mercado do futebol.