O São Paulo registrou um aumento significativo em seu endividamento, com a dívida subindo de R$ 666,7 milhões em 2023 para R$ 968,2 milhões em 2024, o maior valor já registrado na história do clube. Parte desse passivo inclui acordos trabalhistas e processos cíveis, que somam R$ 55,8 milhões, valor menor que os R$ 71,5 milhões de 2023. Entre os credores estão técnicos, escritórios de advocacia e ex-jogadores, com valores que variam de R$ 1,1 milhão a R$ 6,7 milhões.
O clube também deve R$ 25,4 milhões à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por operações de trânsito durante jogos no MorumBis. Além disso, há acordos pendentes, como um de R$ 25 milhões parcelados, relacionados a rescisões contratuais. Em 2021, um processo por salários atrasados foi aberto junto à CBF, que poderia ter resultado em perda de pontos para o clube, mas foi resolvido temporariamente.
O presidente Julio Casares reconheceu a situação financeira desafiadora, mas afirmou que há um planejamento para reduzir a dívida e equilibrar as contas. Ele prometeu deixar o clube em melhores condições financeiras para seu sucessor. Casares, no cargo desde 2021, foi reeleito em 2023 e permanecerá na presidência até 2026, mantendo o discurso de austeridade.