A colheita do limão tahiti está em sua fase final no interior de São Paulo, especialmente em Itajobi, cidade reconhecida como referência nacional no cultivo da fruta há mais de duas décadas. A safra, que começou em dezembro do ano passado, ainda encontra propriedades rurais com pés carregados, mas a comercialização já está avançada. Os limões são destinados a diferentes mercados: os mais claros e perecíveis vão para a indústria, os maiores e de casca verde são vendidos no mercado interno, e os de casca grossa são exportados.
Os preços por caixa de 27 quilos variam conforme o destino: R$ 25 para exportação, R$ 18 para o mercado interno e R$ 14 para a indústria. O produtor entrevistado destacou que os valores estão estagnados há algum tempo, enquanto os custos de insumos como adubo e óleo diesel subiram significativamente, pressionando a rentabilidade do setor. A desvalorização do limão tem sido um desafio para os agricultores, que enfrentam dificuldades para equilibrar as contas.
A reportagem também ressaltou a importância de Itajobi no cenário agrícola nacional, com sua produção atendendo tanto o mercado doméstico quanto o internacional. Apesar dos obstáculos, a região mantém sua tradição na cultivação do limão tahiti, embora os produtores esperem por melhores condições de comercialização no futuro.