Neste domingo, 6, a Rússia lançou um ataque com mísseis contra Kiev, causando explosões e incêndios na capital ucraniana. Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, segundo autoridades locais. O prefeito Vitali Klitschko orientou a população a permanecer em abrigos, enquanto a defesa antiaérea ucraniana interceptou parte dos 23 mísseis e 109 drones disparados. O ataque ocorreu dois dias após um bombardeio em Krivoi Rog, que deixou 19 mortos, incluindo nove crianças.
A Polônia, membro da Otan, mobilizou aviões para proteger seu espaço aéreo, medida tomada desde 2022, quando um míssil ucraniano extraviado atingiu uma vila polonesa. As Forças Armadas polonesas afirmaram que a ação foi coordenada com aliados. Enquanto isso, a Rússia alegou ter interceptado 11 drones ucranianos, acusando o país de promover ataques.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona por um cessar-fogo parcial, enquanto o governo ucraniano reforça a necessidade de resistência. Andrii Yermak, chefe de gabinete de Zelenski, declarou que “a linguagem da força é a única que Putin entende”, pedindo apoio internacional. O conflito continua a escalar, com alertas estendidos a regiões como Kharkiv, Mikolaiv e Odessa.