As negociações de paz propostas por Donald Trump estão estagnadas, e a Rússia iniciou um novo avanço militar nas regiões ucranianas de Sumi e Kharkiv, segundo o comandante das Forças Armadas da Ucrânia. O objetivo seria criar uma zona tampão para afastar as tropas ucranianas de áreas fronteiriças como Kursk e Belgorodo, onde Kiev também tem realizado ações. Analistas militares russos afirmam que as ofensivas estão em andamento, mas ainda é cedo para definir seus objetivos, embora haja rumores de um possível ataque maior no verão.
Enquanto isso, a Ucrânia mantém operações em território russo, como em Belgorodo, embora em escala menor comparada à invasão de Kursk em 2023. O presidente ucraniano mencionou essas ações, mas analistas destacam que elas não representam uma ameaça significativa. A situação militar tem gerado pressão interna em Kiev, com críticas às táticas adotadas pelo comando das Forças Armadas, consideradas por alguns como inadequadas para uma guerra dominada por drones.
O conflito ocorre em meio a um suposto cessar-fogo limitado, não totalmente respeitado, que visa proteger infraestruturas energéticas. Paralelamente, delegações russas e americanas se preparam para discutir a retomada das relações diplomáticas em Istambul, embora o foco não seja diretamente a guerra. O cenário sugere um agravamento das tensões, com ambos os lados buscando vantagens estratégicas enquanto as negociações de paz permanecem incertas.