Neste domingo (6/4), a Rússia lançou uma série de mísseis e drones contra Kiev, causando explosões, incêndios e deixando pelo menos uma pessoa morta e três feridas. O prefeito da capital ucraniana orientou a população a permanecer em abrigos, enquanto as autoridades locais relataram que parte dos ataques foi interceptada pelas defesas aéreas. Os bombardeios ocorreram dois dias após um ataque russo ter matado 19 pessoas, incluindo nove crianças, em outra cidade ucraniana.
A Polônia, membro da Otan, mobilizou caças para proteger seu espaço aéreo, medida tomada desde 2022, quando um míssil extraviado atingiu seu território. Enquanto isso, a Rússia acusou a Ucrânia de promover ataques, afirmando ter interceptado 11 drones. Alertas de defesa aérea também foram emitidos em regiões como Kharkiv, Odessa e Chernihiv, onde um drone causou a morte de um homem de 59 anos.
O presidente dos Estados Unidos pressiona por um cessar-fogo parcial, enquanto autoridades ucranianas defendem que a linguagem da força é a única eficaz diante do conflito. O cenário permanece tenso, com ambos os lados trocando acusações e ampliando suas ações militares, sem perspectivas imediatas de resolução.