O presidente da Rússia anunciou uma trégua nas hostilidades no front ucraniano entre 8 e 10 de maio, citando razões humanitárias e a comemoração dos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazista. O Kremlin convidou a Ucrânia a aderir ao cessar-fogo, mas alertou que responderá militarmente caso o acordo seja violado. Em resposta, a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato e mais longo, de pelo menos 30 dias, questionando o motivo do atraso na implementação.
As negociações de paz, mediadas pelos Estados Unidos, enfrentam desafios devido às posições divergentes entre os dois países. A Rússia exige que a Ucrânia renuncie à adesão à Otan e reconheça a anexação de territórios ocupados, incluindo a Crimeia e quatro regiões ucranianas. Já a Ucrânia e seus aliados europeus consideram essas demandas inaceitáveis, argumentando que estabeleceriam um precedente perigoso para futuras agressões.
Enquanto isso, o retorno do presidente americano à Casa Branca trouxe esperanças de uma resolução rápida do conflito, mas até agora os esforços diplomáticos não obtiveram resultados concretos. A Ucrânia teme que a pressão por um acordo rápido possa levar a concessões favoráveis à Rússia, enquanto Moscou insiste em suas condições para encerrar a guerra. O cenário permanece incerto, com ambos os lados mantendo posições firmes.