Nos últimos dias, os rumores sobre a possível saída de Max Verstappen da Red Bull ao final da temporada ganharam força nos bastidores da Fórmula 1. Segundo o jornal italiano Gazzetta dello Sport, o piloto holandês estaria considerando uma oferta da Aston Martin no valor de 88 milhões de euros anuais, um aumento de 76% em relação ao seu salário atual. O contrato, que começaria em 2026 e se estenderia até 2028, seria financiado pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), que já detém parte das ações da equipe.
Verstappen, no entanto, evitou comentar os rumores durante entrevista em Jeddah, onde ocorre o Grande Prêmio da Arábia Saudita. O tetracampeão afirmou estar focado no desempenho do carro e no trabalho com a equipe, descartando especulações. Enquanto isso, o interesse do Oriente Médio na Fórmula 1 segue crescendo, com a Arábia Saudita buscando ampliar sua influência no esporte, inclusive com a possibilidade de adquirir uma equipe no futuro.
A Aston Martin surge como um destino atraente para Verstappen, não apenas pela proposta financeira, mas também pela parceria com a Honda a partir de 2026 e pela presença do renomado designer Adrian Newey. O cenário ainda é incerto, mas a movimentação reforça o papel estratégico de investidores sauditas no esporte, que já abriga quatro corridas na região e conta com patrocínios de peso, como o da petrolífera Aramco.