Os meses de primavera são tradicionalmente os mais movimentados no mercado imobiliário, com compradores entrando em ação e o clima favorecendo a atração pelas propriedades. No entanto, atualmente, tanto quem está comprando quanto quem está renegociando hipotecas precisa desembolsar mais do que há alguns anos. Além das taxas médias de financiamento, que agora começam com 5%, os mutuários enfrentam custos adicionais significativos, como taxas de arranjo para garantir as melhores condições oferecidas pelos credores.
Essas taxas, pagas exclusivamente para assegurar determinadas taxas de juros, somam-se a outros gastos, como honorários de advogados e corretores, elevando ainda mais o custo total do empréstimo. Nos últimos cinco anos, os valores cobrados pelas instituições financeiras para garantir as taxas mais vantajosas aumentaram, impactando diretamente o orçamento dos consumidores.
O cenário atual reflete um mercado mais desafiador, onde a busca por condições favoráveis exige um planejamento financeiro mais rigoroso. Com os custos crescentes, especialistas recomendam que compradores e proprietários considerem não apenas as taxas de juros, mas também as despesas adicionais, para evitar surpresas no valor final do financiamento.