A uva Riesling, originária da região do Reno na Alemanha, é celebrada por sua capacidade de expressar o terroir e produzir vinhos que variam de secos e minerais a doces e intensamente aromáticos. Com registros históricos que remontam ao século XV, essa variedade de maturação tardia adapta-se bem a climas frios e solos bem drenados, desenvolvendo aromas complexos quando cultivada em encostas com boa exposição solar. Durante a vinificação, evita-se o uso de barris de carvalho para preservar seus aromas primários, e a suscetibilidade à podridão nobre permite a produção de vinhos doces e complexos, como os de colheita tardia.
Além de sua região de origem, a Riesling encontrou terroirs ideais em países como Itália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Brasil. Na Itália, destaca-se a Riesling Itálico, usada em vinhos e espumantes leves, enquanto nos EUA, os vinhos variam de secos a doces, com alta acidez. Austrália e Nova Zelândia produzem exemplares secos e frutados, enquanto Argentina e Uruguai aproveitam altitudes elevadas e climas frios para vinhos de alta qualidade. No Brasil, a Serra Gaúcha se destaca com vinhos equilibrados e espumantes.
Recomendações de rótulos ilustram a diversidade da Riesling, como o Peter Zemmer (Itália), Chateau Ste Michelle (EUA), Saint Clair Marlborough Sun (Nova Zelândia) e Kilikanoon Mort’s Block (Austrália). Da América do Sul, destacam-se o Dona Paula Estate (Argentina) e o Bouza Pan de Azúcar (Uruguai), enquanto o Brasil oferece opções como o Miolo Single Vineyard e o Terraças Noar. Com sua versatilidade, a Riesling continua a encantar apreciadores, adaptando-se a diferentes regiões e estilos. Salut!