A edição de abril da Revista Piauí revelou os altos gastos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) durante a atual gestão, destacando um aumento de 330% nos salários dos presidentes das federações estaduais, que passaram de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais. A publicação surge após a reeleição unânime do presidente da entidade, que assumiu interinamente em 2021 e foi confirmado no cargo em 2022, com um novo mandato previsto até 2030.
A primeira gestão foi marcada por instabilidade na seleção brasileira, incluindo a eliminação precoce na Copa do Catar e a dificuldade em encontrar um técnico permanente. Além disso, a equipe masculina não se classificou para os Jogos Olímpicos de Paris, aumentando a pressão sobre a diretoria. Paralelamente, disputas judiciais questionaram a legalidade do processo eleitoral, resultando em um breve afastamento do presidente antes de sua recondução pelo STF.
Após a reeleição, a seleção sofreu uma derrota para a Argentina, levando à demissão do técnico interino. Agora, a CBF promete maior transparência e participação dos clubes em suas decisões, enquanto busca um novo treinador para a equipe nacional. O cenário atual reflete os desafios financeiros e administrativos que a entidade enfrenta.