O ministro da Fazenda afirmou que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) se tornou um problema orçamentário devido à falta de clareza nas mudanças legais realizadas em 2021. Segundo ele, a ausência de critérios bem definidos gerou judicialização e aumentou os gastos do programa. O governo espera cortar 500 mil benefícios por meio de revisão cadastral, com o objetivo de economizar R$ 12,4 bilhões entre 2026 e 2029.
As revisões, que já estão em andamento desde 2024, buscam verificar se os beneficiários ainda atendem aos requisitos do programa, incluindo atualização do Cadastro Único e avaliação de renda. A expectativa é que as medidas gerem economias progressivas, chegando a R$ 4,5 bilhões em 2028. O secretário de Orçamento Federal destacou que o aumento nas projeções de economia se deve à maturação das regras aprovadas pelo Congresso.
Durante evento econômico, o ministro também reforçou que o ajuste fiscal deve ser uma agenda permanente do país, sem comprometer o crescimento econômico. Ele defendeu a importância de equilibrar as contas públicas de forma sustentável, independentemente de mudanças de governo. As informações foram divulgadas durante o J. Safra Macro Day 2025.