A demência, incluindo a doença de Alzheimer, foi a principal causa de morte na Grã-Bretanha em 2021 e está entre as dez maiores nos Estados Unidos. Essa condição, que destrói células nervosas e prejudica funções cognitivas, como memória e pensamento, traz sofrimento não apenas aos pacientes, mas também aos familiares, que testemunham o declínio progressivo da independência e da capacidade de reconhecimento. Os números são preocupantes, e estudos recentes indicam que a situação pode piorar significativamente nos próximos anos.
Uma análise publicada na Nature Medicine em janeiro de 2025, com 15 mil adultos norte-americanos de meia-idade, revelou que 42% dos participantes com mais de 55 anos desenvolverão demência ao longo da vida—um percentual muito superior ao estimado anteriormente. Os pesquisadores alertam que, nas próximas quatro décadas, o número de novos casos anuais pode dobrar. O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida são fatores que contribuem para esse cenário, pressionando os sistemas de saúde e assistência social.
Apesar das projeções alarmantes, a ciência tem avançado no entendimento e no tratamento da demência, trazendo esperança. Novas pesquisas estão sendo conduzidas para entender melhor as causas e desenvolver intervenções mais eficazes. Enquanto os desafios são grandes, a combinação de conscientização, políticas públicas e inovação médica pode ajudar a mitigar o impacto dessa doença no futuro.