Um relatório divulgado pela Secretaria de Controle Externo de Políticas Públicas do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCMGO) revelou graves deficiências na rede pública de saúde de Goiânia. Durante visitas a 81 unidades básicas e 13 de urgência, foram identificados problemas como falta de gestores, desabastecimento de medicamentos essenciais, salas de vacinação desativadas e equipamentos inoperantes. Além disso, mais de 90% dos profissionais relataram sensação de insegurança no ambiente de trabalho.
O levantamento, realizado nos primeiros 100 dias da atual gestão (2025–2028), também apontou questões estruturais críticas, como infiltrações, forros danificados e acessibilidade negligenciada. A falta de coordenação e a precariedade dos serviços comprometem diretamente o atendimento à população, levantando preocupações sobre a eficácia do sistema público de saúde na capital goiana.
Diante dos achados, a Secretaria propôs um Plano de Ação para exigir correções por parte da Secretaria Municipal de Saúde, com prazos definidos para implementação. O objetivo é restaurar as condições de funcionamento das unidades e garantir acesso digno aos serviços. Segundo o secretário responsável, a fiscalização deve se traduzir em melhorias concretas, reforçando a saúde pública como um espaço de confiança e segurança para os cidadãos.