Um relatório dos Estados Unidos citou a pirataria e a falsificação no Brasil como motivos para a imposição de tarifas comerciais. O documento mencionou nominalmente a Rua 25 de Março, em São Paulo, como um mercado conhecido por produtos falsificados, destacando que, apesar dos avanços na fiscalização, o combate ao comércio ilegal ainda precisa ser reforçado. Segundo o texto, a pirataria causou um prejuízo de R$ 500 bilhões à economia brasileira em 2024, afetando empregos, investimentos e a arrecadação de impostos.
O problema não se limita ao Brasil. Nos próprios Estados Unidos, como em Nova York, produtos falsificados são vendidos abertamente. Especialistas alertam que medidas como tarifas mais altas podem até piorar a situação, encarecendo produtos originais e incentivando o consumo de itens ilegais. A solução, segundo analistas, passa por uma cooperação internacional para combater redes criminosas que lucram com esse mercado ilícito.
A União dos Lojistas da Rua 25 de Março contestou o relatório, afirmando que a maioria dos comerciantes atua dentro da legalidade e que casos isolados são fiscalizados. O debate reforça a necessidade de políticas eficazes para proteger a economia formal sem prejudicar consumidores ou comerciantes legítimos.