Entre 20 mil e 30 mil empregos devem ser cortados como parte da reforma radical no sistema de saúde público da Inglaterra, que inclui a extinção do NHS England. A medida, anunciada no mês passado, representa a maior reestruturação da instituição em uma década. Os custos com demissões voluntárias podem chegar a £1 bilhão, conforme estimativas preliminares.
Além da extinção do NHS England, a reforma prevê reduções em conselhos de saúde e trusts, órgãos responsáveis pela gestão local de serviços. A mudança busca simplificar a estrutura administrativa, mas gera preocupações sobre o impacto na capacidade de atendimento e na força de trabalho do setor. Especialistas alertam para possíveis desafios na transição, especialmente em meio a pressões financeiras e demandas crescentes pelo serviço.
Apesar das incertezas, autoridades defendem que a reforma é necessária para modernizar o sistema e garantir sustentabilidade a longo prazo. O plano ainda deve passar por discussões adicionais, mas já enfrenta críticas de sindicatos e profissionais da saúde, que temem o aprofundamento de crises operacionais. O desfecho da medida pode influenciar políticas públicas em outros países com sistemas semelhantes.