O presidente do Equador foi reeleito com 55,8% dos votos válidos, segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), após apuração de mais de 92% das urnas. A adversária, que obteve 44% dos votos, contestou o resultado e pediu recontagem, alegando irregularidades sem apresentar provas. A vitória garante ao mandatário mais quatro anos no poder, após assumir em 2023 com um mandato curto focado no combate à violência e ao narcotráfico, temas centrais de sua campanha.
O governo atual intensificou medidas de segurança, incluindo o uso das Forças Armadas e a construção de presídios de alta segurança, além de buscar apoio internacional. Desde a declaração de conflito armado interno em 2024, houve queda nos índices de homicídios, embora ainda elevados comparados a anos anteriores. A oposição, ligada a um ex-presidente, questionou o resultado eleitoral, mas analistas destacam o alto comparecimento às urnas, superando 80%, como um sinal de engajamento popular.
Os desafios para o novo mandato incluem manter a redução da violência, lidar com instabilidade política e questões econômicas, como desemprego e crises energéticas. O presidente prometeu investir em infraestrutura e energia renovável, enquanto a polarização entre os grupos políticos deve persistir. A derrota da oposição marca a terceira tentativa frustrada de retomar o poder, consolidando a atual liderança no cenário político equatoriano.