Recent investigações no Brasil e no exterior têm exposto o envolvimento de atletas em esquemas de manipulação de resultados e apostas esportivas. No país, a Operação Penalidade Máxima resultou em suspensões e punições para vários jogadores das Séries A e B, acusados de forçar cartões amarelos ou alterar resultados para beneficiar apostadores. Casos históricos, como a Máfia do Apito em 2005, mostram que o problema não é novo, mas ganhou novos contornos com o crescimento do mercado de apostas.
Na Europa, as leis são ainda mais rigorosas, como demonstram os casos de jogadores investigados na Inglaterra e na Itália. Atletas foram suspensos por violações do código de conduta, incluindo apostas em jogos próprios ou de seus times. As punições variam de multas pesadas a banimentos temporários ou definitivos, refletindo a seriedade com que as federações tratam o assunto.
O fenômeno não se limita ao futebol. Escândalos históricos em outros esportes, como o beisebol nos EUA, mostram que a manipulação de resultados é um desafio global. Embora as punições sejam duras, a persistência desses casos levanta questões sobre a eficácia das medidas atuais e a necessidade de maior fiscalização para preservar a integridade das competições.