Governos de diversos países reagiram às novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, com discursos e medidas de proteção aos seus interesses econômicos. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o país defenderá suas empresas e trabalhadores, destacando a importância do multilateralismo e do livre comércio. A aprovação da Lei da Reciprocidade pelo Congresso brasileiro autoriza o Executivo a revisar acordos comerciais e de propriedade intelectual em caso de ameaças aos interesses nacionais.
Na Espanha, o governo anunciou um pacote de auxílio de €14,1 bilhões para mitigar os efeitos das tarifas, incluindo empréstimos para empresas afetadas e apoio à indústria automotiva. O primeiro-ministro Pedro Sánchez reforçou que a União Europeia agirá com unidade e firmeza, mas deixou claro que a porta para o diálogo permanece aberta. A medida reflete a preocupação com os impactos econômicos e a disposição de responder proporcionalmente às ações dos EUA.
O Canadá também se posicionou, com o primeiro-ministro Mark Carney destacando a necessidade de fortalecer parcerias comerciais confiáveis diante das incertezas. Ele mencionou conversas com líderes de México, Alemanha, França e outros países, sinalizando uma estratégia de diversificação e cooperação internacional. As reações globais evidenciam um cenário de tensão comercial, com nações buscando alternativas para proteger suas economias sem abandonar o diálogo.