Uma educadora social de 45 anos, residente em Miracatu (SP), relatou ter sofrido uma reação alérgica grave após usar um creme dental de uma marca conhecida. Os sintomas, que incluíam inchaço nos lábios, vermelhidão e queimaduras na boca, surgiram após cinco dias de uso contínuo do produto. A consumidora afirmou não ter recebido suporte adequado da empresa e, após consultar um advogado especializado em direito do consumidor, decidiu entrar com uma ação judicial por danos físicos e psicológicos.
A empresa em questão emitiu uma nota lamentando os relatos adversos e reforçou seu compromisso com a segurança dos produtos, destacando que está à disposição para esclarecer dúvidas. No entanto, o advogado da consumidora argumentou que a fabricante agiu de forma irresponsável ao alterar a fórmula sem os devidos testes, causando efeitos colaterais em diversos consumidores. A Anvisa chegou a suspender temporariamente a venda do produto, mas a decisão foi revogada no mesmo dia após um recurso da empresa.
A consumidora passou por tratamento médico, incluindo medicação antialérgica e observação hospitalar devido ao risco de edema de glote, uma reação potencialmente fatal. Ela destacou a necessidade de maior clareza nas informações sobre mudanças de fórmula nas embalagens. Enquanto isso, a empresa mantém que o produto é seguro, mas reconhece que algumas pessoas podem ter sensibilidade a certos ingredientes. O caso levanta discussões sobre a responsabilidade das fabricantes em relação a alterações em produtos de uso cotidiano.