O presidente do PSB, Carlos Siqueira, criticou a reforma ministerial do governo Lula, afirmando que partidos que apoiaram o presidente já no 1º turno das eleições deveriam ser mais valorizados. Em entrevista publicada nesta quinta-feira (24.abr.2025), ele destacou que o Centrão — bloco formado por partidos como União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos — só manterá apoio a Lula em 2026 se o presidente tiver índices de popularidade altos. “Não são partidos programáticos. Basta as emendas, que já são excessivas”, disse, questionando a distribuição de cargos a essas legendas.
Siqueira também comentou a possibilidade de o Centrão apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, caso ele seja candidato à Presidência em 2026, em vez de Jair Bolsonaro. Para o presidente do PSB, Lula deveria fortalecer partidos aliados desde o primeiro turno, como PSB, PDT e PC do B. Ele ainda defendeu que a segurança pública seja priorizada para melhorar a aprovação do governo, indo além da PEC em discussão.
Sobre a sugestão de que o vice-presidente Geraldo Alckmin deixe a chapa em 2026 para disputar o governo de São Paulo, Siqueira considerou a ideia “equivocada”, afirmando que a esquerda não tem chances de vencer no estado. Ele também elogiou o prefeito do Recife, João Campos, seu provável sucessor no PSB, destacando seu perfil renovador e vitorioso. O texto ainda menciona que Wellington Dias, do PT, defendeu maior participação do Centrão no governo.