Milhares de manifestantes saíram às ruas em Washington e outras cidades dos Estados Unidos neste sábado (5) para protestar contra as políticas recentes do governo. Cartazes com frases como “Não é meu presidente!” e “Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social” refletiam o descontentamento, enquanto uma grande faixa perto da Casa Branca exigia ação. Entre os participantes estavam grupos de esquerda e figuras do Partido Democrata, como o legislador Jamie Raskin, além de cidadãos como Jane Ellen Saums, que expressaram preocupação com cortes em programas sociais e direitos pessoais.
As manifestações se estenderam além dos EUA, ocorrendo em capitais como Paris, Roma e Londres, em um contexto de crescente insatisfação global. Uma coalizão de organizações, incluindo MoveOn e Women’s March, organizou os atos sob o lema “Tire suas mãos”, com adesão em mais de 1.000 cidades americanas. No National Mall, em Washington, mais de 5.000 pessoas se reuniram, com discursos enfáticos, como o do ativista Graylan Hagler, que declarou: “Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora.”
Os protestos representam os maiores atos de oposição desde o retorno ao poder do governo atual, destacando tensões em temas como meio ambiente, direitos civis e políticas econômicas. Embora as manifestações tenham sido pacíficas, elas refletem um clima de polarização e mobilização crescente, com grupos prometendo manter a pressão nas ruas e no debate público.