Manifestantes se reuniram em todos os 50 estados dos EUA em protestos organizados por grupos de direitos civis, sindicatos e defensores LGBTQ, entre outros. Os atos, chamados de “Hands Off”, criticaram políticas que, segundo os participantes, ameaçam direitos básicos, como a Previdência Social e o acesso à saúde. Cartazes com frases como “Salve nossa democracia” e “Tire as mãos da Previdência Social” marcaram as manifestações, que estão entre as maiores desde o início do segundo mandato presidencial em janeiro.
Os organizadores expressaram preocupação com cortes em serviços públicos e o impacto em áreas como saúde de veteranos e monitoramento de desastres naturais. Uma participante, por exemplo, destacou temores sobre a política externa e a eficiência de agências governamentais. A Casa Branca respondeu afirmando que os programas sociais serão mantidos para beneficiários elegíveis, acusando a oposição de querer estendê-los a imigrantes ilegais, o que, segundo o governo, prejudicaria os cidadãos.
Enquanto isso, centenas de pessoas protestaram perto de um resort frequentado pelo presidente, reforçando o tom de insatisfação. Os comícios refletem tensões políticas e sociais em meio a debates sobre o tamanho do governo e a proteção de direitos. A cobertura da mídia destacou a escala nacional dos protestos, sem tomar posicionamento explícito sobre as demandas.