Manifestantes se reuniram em mais de mil eventos nos Estados Unidos e em cidades como Londres, Berlim e Paris neste fim de semana, em protestos contra medidas que ameaçam programas sociais históricos. Em Londres, centenas de pessoas ocuparam a Trafalgar Square com cartazes que criticavam políticas associadas ao governo norte-americano, sob o lema “Hands Off” (“Mãos Fora”). Os atos fazem parte de um movimento global que defende a preservação de conquistas sociais, como seguridade social e saúde pública.
Os organizadores argumentam que as bases da sociedade estão sob risco devido à influência de grupos poderosos, que buscam controlar áreas essenciais, como educação e saúde, sob justificativas questionáveis. Segundo os manifestantes, há uma crescente tendência autoritária alimentada por interesses corporativos e econômicos, que ameaçam direitos fundamentais. O discurso predominante nos protestos destacou a necessidade de resistência para proteger conquistas sociais alcançadas ao longo de gerações.
Os protestos refletem preocupações compartilhadas internacionalmente sobre o futuro das políticas públicas e o equilíbrio de poder entre cidadãos e elites econômicas. Embora as manifestações tenham sido pacíficas, elas evidenciam um clima de insatisfação e mobilização em defesa de sistemas que garantem proteção social. O movimento busca chamar atenção para o que consideram uma erosão democrática, incentivada por setores que priorizam lucro em detrimento do bem-estar coletivo.