Em meio a uma onda de medidas restritivas aos direitos LGBTQIAPN+ nos primeiros 100 dias do governo atual, jovens transgêneros nos Estados Unidos têm se mobilizado em protestos frequentes. Lorelei Crean, de 17 anos, é um exemplo dessa nova geração de ativistas, que concilia a rotina de estudos e preparação para a faculdade com a participação em comícios e eventos contra as políticas do presidente. Entre as ações recentes estão a revogação de documentos com identificação de gênero neutro e a proibição de tratamentos de transição para menores de 19 anos em instituições federais.
A repressão aos direitos trans tem impactado não apenas a vida pessoal de jovens como Crean, mas também suas decisões sobre o futuro, incluindo a escolha de universidades em estados com legislações mais favoráveis. O ambiente político atual, marcado por decretos que limitam a participação de pessoas trans em diversas esferas sociais, tem gerado preocupação em comunidades marginalizadas. Para muitos, a resposta tem sido a organização e a resistência, com protestos ganhando força em cidades como Nova York.
Apesar dos desafios, ativistas como Crean veem na mobilização uma forma de enfrentar a adversidade. A jovem destaca que as novas políticas afetam não apenas a comunidade trans, mas também negros, queer e outros grupos vulneráveis. Enquanto hospitais e instituições começam a aderir às restrições federais, a determinação de manifestantes sugere que a luta por direitos continuará a crescer, adaptando-se à realidade imposta pelo governo.