Um ato em defesa da anistia, organizado na avenida Paulista neste domingo (6), reuniu entre 44,9 mil e 55 mil pessoas, segundo estimativas de institutos de pesquisa. O evento contou com a presença de um ex-presidente e governadores aliados, mas foi alvo de críticas por parte de integrantes do governo, que ironizaram o número de participantes e rejeitaram a proposta, que beneficia envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Representantes do partido no poder afirmaram que a maioria da população não apoia a anistia e defenderam que os responsáveis pelos eventos de 8 de janeiro sejam processados judicialmente. Em publicações nas redes sociais, líderes governistas argumentaram que a proposta representa impunidade e que o Judiciário deve agir para garantir justiça.
Além disso, alguns políticos questionaram o alcance do protesto, sugerindo que o público foi menor do que o anunciado e que parte dos participantes foi transportada por ônibus fretados. Dados de pesquisas foram citados para reforçar a oposição à anistia e à eventual candidatura do ex-presidente, destacando a preferência eleitoral pelo atual mandatário em cenários futuros.