Um grupo autointitulado “Everyone Hates Elon” destruiu um Tesla Model S de 2014 em Londres, em um protesto contra as ações políticas do dono da montadora. O veículo, já destinado ao descarte e sem condições legais de circulação, foi doado anonimamente ao coletivo, que descreveu o ato como uma “instalação de arte participativa”. Participantes usaram marretas e tacos de beisebol para danificar o carro, após a remoção segura da bateria, que foi enviada para reciclagem. O grupo afirmou que o protesto era uma forma de expressar frustração com a desigualdade de riqueza e as opiniões controversas do bilionário.
Após a destruição, o carro será leiloado, e o valor arrecadado será doado a instituições de distribuição de alimentos. O protesto ocorre em um momento de declínio financeiro da Tesla, que perdeu US$ 557 bilhões em valor de mercado desde janeiro de 2025, com vendas caindo para o menor nível em três anos. Analistas atribuem parte da queda à competição com montadoras chinesas e ao ativismo político do CEO, que tem gerado controvérsias e boicotes globais.
O bilionário, atualmente envolvido em uma iniciativa governamental nos EUA, tem sido alvo de críticas por suas posições sobre direitos trans e conflitos internacionais. Investidores e ex-aliados expressaram preocupação com a direção da empresa, chegando a pedir sua saída do cargo de CEO. Enquanto isso, protestos como o de Londres destacam o crescente descontentamento público com a concentração de riqueza e influência política nas mãos de poucos.