O presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de tarifas recíprocas a mais de 180 países, medidas que entraram em vigor no início de abril de 2025. A decisão, batizada de “Dia da Libertação”, visa proteger a indústria americana, mas provocou quedas nas bolsas globais e reações imediatas de nações afetadas. Especialistas alertam que as tarifas, que variam de 10% a 50%, podem elevar preços, pressionar a inflação e desacelerar a economia mundial, com a OMC projetando uma redução de 1% nos negócios globais este ano.
Países como China, França e Reino Unido criticaram a medida e prometeram retaliações, incluindo novas tarifas e a suspensão de investimentos nos EUA. O Brasil, alvo de uma taxa de 10%, aprovou a “Lei da Reciprocidade Econômica” para responder a barreiras comerciais. A tensão elevada entre as maiores economias do mundo aumenta o risco de uma guerra comercial, com impactos diretos na balança comercial brasileira, especialmente em setores como o agronegócio.
Os mercados financeiros reagiram com volatilidade, com quedas generalizadas nas bolsas e valorização do dólar. Investidores temem que as tarifas levem a juros mais altos nos EUA e a uma desaceleração econômica global. Enquanto isso, países buscam alternativas para reduzir dependência comercial dos EUA, em um cenário que pode redefinir as relações econômicas internacionais nos próximos anos.