O anúncio de tarifas comerciais pelo governo dos Estados Unidos gerou reações internacionais, com críticas da Fecomercio de São Paulo, que alertou para riscos de inflação e impactos negativos na economia americana, especialmente para famílias de baixa renda. A entidade destacou que a taxação de itens como aço e commodities pode pressionar o mercado de trabalho e agravar o cenário econômico nos EUA. No entanto, o Brasil, com tarifas menores em comparação a outros países, pode se beneficiar ao fortalecer parcerias com nações como China, Japão e União Europeia.
A Fecomercio sugeriu que o momento é propício para o Brasil fechar acordos bilaterais e reduzir taxas, aproveitando a dificuldade de outros países em exportar para os EUA. O mercado financeiro brasileiro já demonstra otimismo, com o Ibovespa mantendo estabilidade enquanto bolsas internacionais caem. O Wall Street Journal reforçou que o Brasil pode ser um dos maiores beneficiados, desde que avance em reformas fiscais e segurança jurídica para capitalizar a oportunidade.
Enquanto isso, os EUA enfrentam o risco de estagflação devido às medidas protecionistas, com possível alta nos preços internos e redução da atividade econômica global. A desvalorização do dólar reflete esse cenário, enquanto o Brasil tem a chance de impulsionar seu crescimento econômico. A situação exige ações estratégicas do governo brasileiro para consolidar vantagens comerciais em um ambiente global desafiador.