O governo dos Estados Unidos propõe remover a degradação de habitat da definição legal de dano a espécies em risco de extinção, facilitando atividades humanas em áreas ecologicamente sensíveis. A mudança, defendida por agências como a Noaa e o NMFS, argumenta que a interpretação atual contraria a Lei de Espécies Ameaçadas de 1973. A iniciativa alinha-se com promessas de campanha de reduzir regulamentações ambientais para impulsionar a economia.
Ambientalistas, incluindo a organização Earthjustice, criticam a medida, alertando que ela pode acelerar atividades como mineração, exploração madeireira e petrolífera, ameaçando ecossistemas frágeis. Eles destacam que a legislação atual protegeu espécies emblemáticas, como a águia-de-cabeça-branca, por décadas, e sua alteração pode ter impactos irreversíveis.
O debate reflete a tensão entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental, com grupos defendendo a manutenção da lei para evitar a destruição de habitats essenciais. A proposta ainda enfrenta resistência de organizações que enxergam na mudança um risco para a biodiversidade e o equilíbrio ecológico.