O grupo Hamas confirmou ter recebido uma proposta de trégua temporária mediada pelo Egito, apresentada por Israel. O acordo prevê a libertação de metade dos reféns mantidos em Gaza na primeira semana de cessar-fogo, que duraria pelo menos 45 dias, além de permitir a entrada de ajuda humanitária no território. Ainda assim, o Hamas destacou que a proposta está sendo analisada e que uma resposta será dada após consultas internas.
Um dirigente do grupo afirmou que uma das condições do acordo é considerada inaceitável: o desarmamento do Hamas e de outras facções armadas em Gaza. Segundo ele, essa exigência representa uma “linha vermelha” inegociável. Apesar disso, não houve uma rejeição formal, e o grupo mantém abertas as discussões sobre os termos da proposta.
Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza continua crítica, com hospitais e infraestrutura civil sendo afetados pelos conflitos. O Hamas já havia sinalizado anteriormente a disposição de libertar todos os reféns em troca do fim da guerra, mas as negociações seguem sem um avanço concreto. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos das tratativas.