O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a mobilização dos trabalhadores para pressionar o Congresso a aprovar a reforma do Imposto de Renda, proposta pelo governo. Segundo ele, a medida isentaria quem ganha até R$ 5 mil e reduziria a carga tributária para faixas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, beneficiando 15 milhões de pessoas. A compensação viria da taxação progressiva sobre rendas acima de R$ 600 mil anuais, chegando a 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão. Haddad afirmou que a reforma terá impacto neutro nos cofres públicos, equilibrando desonerações com a cobrança de contribuintes de alta renda.
Durante evento em Cajamar (SP), também foi anunciado o novo crédito consignado para trabalhadores da CLT, que promete reduzir juros de empréstimos pela metade, incentivando a renegociação de dívidas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a medida deve aquecer a economia, aumentando o consumo e gerando empregos. Além disso, o Mercado Livre anunciou investimentos recordes de R$ 34 bilhões no Brasil em 2025, com a criação de 14 mil vagas formais, reforçando a confiança no crescimento econômico.
Ministros presentes reforçaram a diversificação da economia brasileira, citando o desempenho do varejo e da indústria como motores do PIB. Lula ressaltou a solidez das reservas internacionais (US$ 355,6 bilhões) como proteção contra crises externas e projetou um crescimento acima do esperado em 2025, impulsionado por políticas de crédito e consumo. O governo enfatizou que a recuperação econômica vai além da reforma tributária, envolvendo geração de empregos e incentivos ao empreendedorismo.