O conflito entre Rússia e Ucrânia, que completou três anos em fevereiro, continua sem solução, apesar das promessas de um rápido acordo feitas por líderes internacionais. Inicialmente, o governo americano prometeu encerrar a guerra em apenas um dia, mas as negociações têm sido lentas e marcadas por exigências conflitantes. Enquanto a Rússia insiste em condições como a saída do presidente ucraniano e o reconhecimento de territórios anexados, a Ucrânia se recusa a ceder, resultando em um impasse diplomático.
Apesar dos esforços para estabelecer tréguas temporárias, como cessar-fogos e acordos para proteger infraestruturas energéticas, os ataques persistem, com civis pagando o preço mais alto. Bombardeios recentes em cidades como Sumy e Kryvyi Rih deixaram dezenas de mortos, incluindo crianças, enquanto a Ucrânia responde com ataques limitados a alvos russos. Especialistas apontam que a Rússia pode estar usando as negociações como estratégia para ganhar tempo e fortalecer sua posição militar, enquanto a Ucrânia enfrenta pressão interna para não fazer concessões.
A complexidade do conflito é agravada pelas divergências geopolíticas e pelos interesses econômicos em jogo, como o acesso a terras raras no território ucraniano. Enquanto alguns líderes internacionais buscam mediação, outros criticam a falta de avanços concretos. A postura de diferentes governos, incluindo a aproximação entre Estados Unidos e Rússia, tem sido questionada por especialistas, que veem riscos em acordos precipitados. O futuro da Ucrânia permanece incerto, dependendo não apenas do cenário militar, mas também da união ou fragmentação do apoio ocidental.