O líder do PL na Câmara afirmou que a aprovação do projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro está próxima, citando o apoio de 258 deputados, incluindo membros de partidos da base governista. O parlamentar criticou o STF, classificando as condenações como “vingança” e não justiça, e destacou o rápido alcance das assinaturas necessárias para a urgência do PL 2.858/2022. O presidente da Câmara foi mencionado como aliado no processo, com diálogo aberto entre as partes.
Enquanto isso, líderes de partidos governistas pressionam contra o apoio à anistia, expressando preocupação com a adesão de parlamentares que não são alinhados ao bolsonarismo. O líder do PT na Câmara afirmou que a situação está “muito solta” e que partidos deveriam evitar assinar o requerimento. A divergência central gira em torno da interpretação das ações judiciais relacionadas à invasão da Praça dos Três Poderes em 2023.
O debate reflete a polarização no Congresso, com o PL defendendo a anistia como reparação a “pessoas que estão pagando o que não deveriam”, enquanto o governo e aliados veem o movimento como um risco à responsabilização legal. O projeto segue em discussão, com expectativa de ser votado em breve no plenário da Câmara.