Um projeto de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram depredações em prédios públicos após a posse do atual presidente, está em discussão na Câmara. O PL, partido responsável pela proposta, pressiona pela votação, mas há divergências sobre o alcance do texto. Enquanto alguns defendem que o perdão seja restrito aos envolvidos na destruição de patrimônio, outros argumentam que a medida deveria incluir o ex-presidente, atualmente réu em processos relacionados ao episódio.
O ex-líder da Oposição na Câmara, que também é advogado, afirmou em entrevista que a anistia deveria abranger o ex-presidente, citando como justificativa supostas inconsistências nas investigações. Ele comparou o caso a decisões anteriores do STF, como as que anularam processos da Lava Jato. No entanto, há resistência de setores políticos, que veem no projeto uma tentativa de beneficiar figuras específicas.
Recentemente, o STF aceitou uma denúncia da PGR contra o ex-presidente e outros sete acusados de planejar ações para impedir a posse do governo eleito em 2022. O caso continua em andamento, enquanto o debate sobre a anistia divide opiniões no Congresso, refletindo a polarização em torno do tema.