Um projeto de lei que propõe anistiar condenados pelos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023 está ganhando força na Câmara dos Deputados. Atualmente, 240 parlamentares já assinaram o pedido de urgência para a votação, liderado por um deputado do PL-RJ. A estratégia é atingir 257 assinaturas, o que permitiria que o texto fosse votado diretamente no plenário, sem análise prévia das comissões, acelerando sua tramitação.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, é o maior apoiador da medida, com 88 de seus 92 deputados endossando a urgência. Partidos como PP e União Brasil, que têm ministérios no governo atual, também registraram apoio significativo, com 33 assinaturas cada. Enquanto isso, aliados do ex-presidente pressionam o atual presidente da Câmara para incluir o tema na pauta, ameaçando confronto político caso haja resistência.
A discussão sobre a anistia tem gerado tensão, com figuras públicas criticando a demora na votação. O tema divide opiniões, enquanto alguns defendem a medida como forma de pacificação, outros veem risco de impunidade. O desfecho dependerá da mobilização parlamentar e da capacidade de negociar apoio suficiente para garantir a aprovação.