O projeto Jovens Defensores Populares visa formar 1 mil jovens de 18 a 29 anos, prioritariamente de periferias, favelas, comunidades tradicionais e de baixa renda, para atuar na promoção e defesa dos direitos humanos. A iniciativa será implementada em seis estados brasileiros — Pará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal — e conta com a colaboração do Ministério da Justiça, da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O lançamento do primeiro módulo ocorreu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), marcando o início das atividades.
Os participantes receberão uma bolsa mensal de R$ 500 e terão acesso a formação em direitos humanos, políticas públicas, pesquisa e ação direta em seus territórios. O objetivo é que os jovens identifiquem violações de direitos e contribuam para transformações sociais em suas comunidades. Segundo o Ministério da Justiça, o projeto busca criar uma nova geração de líderes engajados com a justiça social e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 4 — Educação de Qualidade.
A iniciativa reforça o compromisso com a inclusão e o empoderamento de jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo ferramentas para que possam atuar como agentes de mudança. O projeto se soma a outras ações recentes no país, como programas de inclusão pelo esporte e a incorporação da cultura oceânica no currículo escolar, destacando o Brasil como um protagonista em iniciativas educacionais e sociais inovadoras.