A economia brasileira deve crescer 2,5% em 2026, após um avanço de 2,31% no ano anterior, segundo o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado ao Congresso Nacional. As estimativas indicam uma trajetória de desaceleração da inflação, com o IPCA caindo para 3,5% em 2026 e atingindo 3% nos anos seguintes, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O INPC, usado para reajustar o salário mínimo, também deve registrar quedas, chegando a 3% a partir de 2027.
O PLDO prevê ainda redução gradual da taxa Selic, que deve passar dos atuais 14,25% ao ano para 12,56% em 2026, atingindo 7,27% em 2029. No câmbio, a expectativa é de estabilidade relativa, com a taxa média projetada em R$ 5,97 para 2026 e oscilações modestas nos anos seguintes. O preço do petróleo, base para cálculos de royalties, deve se manter em torno de US$ 66 até 2029.
As projeções reforçam um cenário de moderação econômica, com inflação controlada e juros em declínio, apontando para um período de maior previsibilidade. O texto também destaca a proposta de salário mínimo de R$ 1.630 para 2026, alinhado às expectativas de baixa inflação. Os números refletem uma estratégia de equilíbrio fiscal e crescimento sustentável nos próximos anos.