O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o Brasil subirá para a 15ª posição no ranking de países com maior endividamento público até 2030. Atualmente, a dívida brasileira equivale a 87,3% do PIB, mas deve chegar a 99,4% até o final da década, marcando a pior posição do país neste século. Em 2021, o Brasil ocupava a 35ª colocação entre 184 nações, com uma dívida de 88,9% do PIB, indicando uma piora significativa em menos de uma década.
O aumento de 20 posições no ranking reflete uma trajetória ascendente da dívida pública, que aproxima o país do patamar de 100% do PIB. A deterioração da situação fiscal brasileira é atribuída principalmente a fatores internos, como decisões de política econômica e fiscal, embora o cenário global também possa influenciar. O relatório não detalha medidas que poderiam reverter essa tendência, nem apresenta cenários alternativos para a dívida.
A projeção abrange mais de 180 países e coloca o Brasil em uma posição desfavorável no cenário internacional de finanças públicas. A falta de detalhes sobre ações corretivas ou mudanças de rumo sugere um desafio estrutural, com implicações para a estabilidade econômica do país nos próximos anos. O resultado reforça a necessidade de ajustes fiscais para evitar um agravamento da situação.