O governo federal anunciou a destinação de pelo menos 3% das unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida para pessoas em situação ou trajetória de rua. A iniciativa, formalizada por meio de uma portaria interministerial, prevê a doação de aproximadamente 1 mil imóveis no primeiro lote, beneficiando 38 municípios selecionados com base no número de moradores de rua. Os interessados deverão estar cadastrados no CadÚnico como sem moradia para participar do programa.
As casas serão totalmente subsidiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), incluindo não apenas a habitação, mas também acompanhamento social e reinserção no mercado de trabalho. O ministro das Cidades destacou que a cota de 3% é um piso mínimo, podendo ser ampliada conforme a demanda. Além da moradia, o projeto busca integrar as famílias à sociedade, garantindo acesso à educação e oportunidades de emprego.
Entre as cidades incluídas na primeira etapa estão capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, além de municípios como Campinas, Santos e Joinville. A seleção priorizou locais com maior concentração de população em situação de rua, reforçando o caráter social da medida. O programa representa um avanço nas políticas públicas de habitação, alinhando assistência imediata com projetos de longo prazo para reduzir a vulnerabilidade social.