A partir desta semana, 407 médicos formados no exterior e capacitados pelo Programa Mais Médicos começam a atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). Eles serão distribuídos em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em 22 estados. O Ministério da Saúde espera que a chegada desses profissionais amplie o acesso à atenção primária, reduza o tempo de espera por consultas e traga avanços na saúde indígena, com o apoio do prontuário eletrônico (e-SUS APS).
Antes de iniciarem as atividades, os médicos passaram por treinamento específico para atuar em urgências, emergências e no combate a doenças prevalentes nas regiões, como a malária. O ministério monitora o desempenho dos profissionais por meio do e-SUS APS, que integra dados dos pacientes e facilita a coordenação entre diferentes níveis de cuidado. O objetivo é garantir a eficácia do programa e a qualidade do atendimento à população.
Atualmente, o Mais Médicos conta com 24,9 mil profissionais em 4,2 mil municípios, sendo 1,7 mil deles com alta vulnerabilidade social. A meta é alcançar 28 mil médicos até o final de 2025. Em dezembro de 2024, o programa atingiu um recorde histórico, com 601 profissionais atuando em DSEIs, reforçando o compromisso com a saúde indígena.