Em pouco mais de um mês de operação, o programa Crédito do Trabalhador, lançado em março pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), registrou R$ 8 bilhões em empréstimos, com 1,47 milhão de contratos firmados. A média por contrato é de R$ 5.502, com prazo de pagamento de 16 meses. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram em número de adesões. A maior parte dos contratos (32,4%) foi solicitada por trabalhadores que recebem entre dois e quatro salários mínimos, representando R$ 2,4 bilhões do total liberado.
O programa, voltado a trabalhadores CLT da iniciativa privada, entra em uma nova fase a partir desta sexta-feira (25), com bancos autorizados a oferecer o crédito diretamente em seus aplicativos. Até então, as operações eram realizadas exclusivamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. A Febraban espera que a mudança amplie o volume de contratos. Além disso, os trabalhadores poderão trocar dívidas existentes, como créditos consignados ou CDC, por condições mais vantajosas.
Para solicitar o empréstimo, é necessário acessar a Carteira de Trabalho Digital, realizar uma simulação com o valor e prazo desejados e aguardar as propostas dos bancos em até 24 horas. O governo reforça que as operações continuarão disponíveis pela plataforma oficial, mesmo com a expansão para os aplicativos bancários.