A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer favorável à manutenção da prisão preventiva de um ex-delegado acusado de envolvimento no assassinato de uma vereadora e seu motorista em 2018. O documento, assinado pelo vice-procurador-geral, argumenta que a prisão ainda é necessária, citando depoimentos que vinculam o réu ao crime. A defesa pede a soltura, alegando excesso de prazo e ausência de riscos às investigações, mas a PGR sustenta que as razões para a prisão permanecem válidas.
O caso envolve também outros réus, incluindo um deputado e um conselheiro de tribunal, acusados de serem os mandantes do crime. A motivação estaria ligada a conflitos de interesse em áreas urbanas. O relator do processo, um ministro do STF, analisará os argumentos de ambas as partes antes de decidir sobre a manutenção ou revogação da prisão.
A decisão ocorre após um ano de prisão do ex-delegado, que nega as acusações. A PGR destacou que mudanças na equipe investigativa feitas pelo réu, quando ocupava cargo de chefia, reforçam as suspeitas. O julgamento final ainda não tem data marcada, mas a corte já confirmou a acusação formal contra os envolvidos.